SABEDORIA
Não sei de nada, princesa.
Além de ignorar não sei absolutamente de nada.
Calma e plena a mente de quietude o digo.
Fechei os olhos antes que a vida pudesse piscar.
E o silêncio dos abismos rasgou em minha carne o amor,
Esse que também não conheço.
Mas o que sei então?
De nada, não sei absolutamente nada.
Mente calma, a espinha ereta.
Aliás, minto.
Sei de uma coisa preciosa: és princesa.
8 de Novembro de 2011
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