quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


SABEDORIA

Não sei de nada, princesa.
Além de ignorar não sei absolutamente de nada.
Calma e plena a mente de quietude o digo.
Fechei os olhos antes que a vida pudesse piscar.
E o silêncio dos abismos rasgou em minha carne o amor,
Esse que também não conheço.

Mas o que sei então?
De nada, não sei absolutamente nada.
Mente calma, a espinha ereta.

Aliás, minto.
Sei de uma coisa preciosa: és princesa.

8 de Novembro de 2011

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