quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


POETA

Gostaria de ser um poeta.
Escrever coisas como "palavra,
És um nome bailarina em meus sentidos",
E outras sem nenhum sentido,
Amor, ódio
Solidão, pensar em você,
Já são seis da tarde, amorzinho,
Frases, sopros,
Narinas infladas de vida.

Gostaria de ser poeta, e tanto,
Como se escrito estivesse em minha testa,
Me ame que antes eu já amava você,
Ou então encontrar a rima perfeita para amor, flor e dor,
Para então entender essa coisa de sermos iguais,

(Não somos iguais, onde há dualidade não pode haver igualdade, e somos duais em nossa origem, o que é imutável, isso enquanto existirmos como raça humana.
E por não sermos iguais e nos acreditarmos como tais é que temos um osso duro de roer entre os dentes, qual seja, o aprendizado da tolerância de um para 
como o outro ser que não é igual a eu. Lembro-nos de que sou filho e herdeiro da lei do "olho por olho, dente por dente").

Ah, como eu gostaria de ser poeta.

09 de novembro de 2011

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