04/03/2009 |
TEMPESTADE Abriu-se o céu de mim mesmo Rumor de trovoadas ao longe Cintilar de facas entreabrindo-se Trinca de cristal rasgada ao espaço Fragmentos de luz lambendo nuvens Sombras buscando esconderijos entre vales Elétrons em desabalada fuga magnética Eis o primeiro fóton despejado ao éter Líquen entre átomos de hélio e hidrogênio Antiga ausência de matéria e tempo Nada imerso no nada: -Do nada viemos. |
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