Naquele sábado a tarde, ela veio vestida de vestido branco.
Como sempre, desconcertada me cumprimentou quando abri o portão,
e como sempre fez, me deu um longo abraço e me beijou no rosto.
Quando descíamos as escadas para o corredor do quintal, me deu
uma caixinha, dizendo que era para eu me lembrar dela quando sumisse.
Abri, e era um coração em chamas feito de açúcar.
24.12.2016
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