Ainda estou dentro do prazo,
E ainda que mais próximo do chegar,
Não tenho medo da morte,
Nem de morrer.
Não é um desafio,
Que tão tolo -e mais ainda do que o sou-
Não o seria:
Desafiar a morte é uma aposta de acasos
Num jogo de dados marcado para ser perdido.
Antes, é um ver o que é,
Não como castigo
Nem medo do desconhecido,
É o que há a ser feito,
Este o sacrifício!,
Assim o é,
Toda a vida que aqui nasce
Nasce para morrer,
Talvez tributo de um Deus conhecido a um outro Deus Maior,
Este sim, o deus desconhecido.
Esta a paga da vida,
A morte.
E não há outra saída,
Entrou na corrente da vida,
É para morrer.
Só pensando:
Ainda estou bem dentro do prazo,
Nem vem.
09.03.2014**
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