PASSAGEIRO
Boiando incertezas
Aparando arestas
A vida líquida e certa:
Para cada minuto vivido
Um minuto a menos contado.
E findado o minuto outra vez soará
Da voz o tonitroante trovão
E o relâmpago em chicote no estralo
Talvez por algum deus alucinado
Haverá de ter sido domado,
Assim como todas as coisas.
E este versos
Aragem de vento
Ao findar o minuto
Já terão sido esquecidos.
09.02.2010
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