Eu vou te fazer uma canção de amor.
Uma canção que fale a língua das coisas naturais,
Tão naturais quanto casais se beijando
Tão intenso e repleto de frescor quanto um abraço
Aquele abraço de reencontro de distâncias prolongadas;
Uma canção de amor assim
Que te envolva como um persistente pensamento,
Uma canção descabida de um amante enfeitado de cicatrizes,
Uma canção que fale de serras e rios a beira-mar
Naves brancas perdidas nas franjas das montanhas
Verdes visões do vale com gotas de catedrais ao longe,
E bandeiras de seda pregadas ao céu
Alegria de festas de arrelia no interior das coisas.
Vou te dar uma canção
Água doce água de nascente a dar de beber
Aquela mesma sede de um ao outro beber dos amantes
Aquela mesma sede que precede cada um dos teus beijos
E de novo beber do teu beijo para estar sedento outra vez.
Sim, amada,
Far-te-ei uma canção
Floresta molhada em chuva quente de verão,
Mar aberto em cais para partida de nós
Uma canção em que partirei meu coração em dois,
Uma parte para mais te amar
E outra para te amar de novo e ainda mais,
Uma canção que fale da luz das estrelas em teu olhar
E fale das estradas, descaminhos e desvios
E tantos outros desvãos que me trouxeram você.
Vou te fazer uma canção de amor e cantar
As flores casadas aos pares pendendo das árvores
As planícies diante de nossas retinas vazadas de êxtase
No horizonte a marca do além onde iríamos chegar.
E vou falar de estarmos à magia da luz de velas
Um ao outro se comendo com olhos de cobiça.
Vou cantar versos
E ainda que pobres de rima e ritmo
Versos que cantem o pôr-do-sol
E que digam
É preciso que a semente se ponha sob a terra,
E venha à luz a luz da flor amarelo d'ouro da luz.
Vou escrever uma flor nos teus cabelos,
O sopro dos meus lábios nos teus,
Uma canção de amor vou te esrever
Igual viagem de núpcias,
Daquelas que fazem memória-morada em nós,
Aquela mesma viagem de augustas lembranças,
Quiça para consolação dos dias tardios.
Vou te fazer uma canção de amor,
Uma canção com palavras delicadas,
Violeta, carícia, sopro, pluma, calor
E uma única e insubstituível rima:
-Eu e você.
06.05.2013
Eu vou te fazer uma canção de amor.
Uma canção que fale a língua das coisas naturais,
Tão naturais quanto casais se beijando
Tão intensa e repleta de frescor quanto um abraço
Aquele abraço de reencontro de distâncias prolongadas;
Tão naturais quanto casais se beijando
Tão intensa e repleta de frescor quanto um abraço
Aquele abraço de reencontro de distâncias prolongadas;
Uma canção de amor assim
Que te envolva como um persistente pensamento,
Uma canção descabida de um amante enfeitado de cicatrizes,
Uma canção que fale de serras e rios a beira-mar
Naves brancas perdidas nas franjas das montanhas
Verdes visões do vale com gotas de catedrais ao longe,
E bandeiras de seda pregadas ao céu
Alegria de festas de arrelia no interior das coisas.
Que te envolva como um persistente pensamento,
Uma canção descabida de um amante enfeitado de cicatrizes,
Uma canção que fale de serras e rios a beira-mar
Naves brancas perdidas nas franjas das montanhas
Verdes visões do vale com gotas de catedrais ao longe,
E bandeiras de seda pregadas ao céu
Alegria de festas de arrelia no interior das coisas.
Vou te dar uma canção
Água doce água de nascente a dar de beber
Aquela mesma sede de um ao outro beber dos amantes
Aquela mesma sede que precede cada um dos teus beijos
E de novo beber do teu beijo para estar sedento outra vez.
Água doce água de nascente a dar de beber
Aquela mesma sede de um ao outro beber dos amantes
Aquela mesma sede que precede cada um dos teus beijos
E de novo beber do teu beijo para estar sedento outra vez.
Sim, amada,
Far-te-ei uma canção
Floresta molhada em chuva quente de verão,
Mar aberto em cais para partida de nós
Uma canção em que partirei meu coração em dois,
Uma parte para mais te amar
E outra para te amar de novo e ainda mais,
Uma canção que fale da luz das estrelas em teu olhar
E fale das estradas, descaminhos e desvios
E tantos outros desvãos que me trouxeram você.
Far-te-ei uma canção
Floresta molhada em chuva quente de verão,
Mar aberto em cais para partida de nós
Uma canção em que partirei meu coração em dois,
Uma parte para mais te amar
E outra para te amar de novo e ainda mais,
Uma canção que fale da luz das estrelas em teu olhar
E fale das estradas, descaminhos e desvios
E tantos outros desvãos que me trouxeram você.
Vou te fazer uma canção de amor e cantar
As flores casadas aos pares pendendo das árvores
As planícies diante de nossas retinas vazadas de êxtase
No horizonte a marca do além onde iríamos chegar.
E vou falar de estarmos à magia da luz de velas
Um ao outro se comendo com olhos de cobiça.
As flores casadas aos pares pendendo das árvores
As planícies diante de nossas retinas vazadas de êxtase
No horizonte a marca do além onde iríamos chegar.
E vou falar de estarmos à magia da luz de velas
Um ao outro se comendo com olhos de cobiça.
Vou cantar versos
E ainda que pobres de rima e ritmo
Versos que cantem o pôr-do-sol
E que digam
É preciso que a semente se ponha sob a terra,
E venha à luz a luz da flor amarelo d'ouro da luz.
E ainda que pobres de rima e ritmo
Versos que cantem o pôr-do-sol
E que digam
É preciso que a semente se ponha sob a terra,
E venha à luz a luz da flor amarelo d'ouro da luz.
Vou escrever uma flor nos teus cabelos,
O sopro dos meus lábios nos teus,
Uma canção de amor vou te escrever
Igual viagem de núpcias,
Daquelas que fazem memória-morada em nós,
Aquela mesma viagem de augustas lembranças,
Quiça para consolação dos dias tardios.
O sopro dos meus lábios nos teus,
Uma canção de amor vou te escrever
Igual viagem de núpcias,
Daquelas que fazem memória-morada em nós,
Aquela mesma viagem de augustas lembranças,
Quiça para consolação dos dias tardios.
Vou te fazer uma canção,
Uma canção com palavras delicadas
E com elas todo o meu amor
Vôo pouso asa de borboleta
Carícia, acalanto, sopro, pluma, calor
Pétala de violeta acesa em luz
E uma única precisa preciosa insubstituível rima:
-Você e eu.
Uma canção com palavras delicadas
E com elas todo o meu amor
Vôo pouso asa de borboleta
Carícia, acalanto, sopro, pluma, calor
Pétala de violeta acesa em luz
E uma única precisa preciosa insubstituível rima:
-Você e eu.
01. 10.2016
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