PÓ DE ESTRELAS
Tudo que é dado ao homem errar
Errei
Caminhos desvios
Cortei veredas
Estreitos, mares
Abismos. astros
Todos os lugares
Porquanto possa haver neste mundo e noutros
Feéricas estrelas
Esféricas esferas celestiais
Continentes inteiros plantados
Nos canteiros das galáxias espalhados
E outros mais
Sim, viajei
Naveguei por todos os pontos
Os do mar e os cardeais
Deste lado do tempo e espaço
E do outro lado deste Universo
Entre outros,
Para entre espantado e espantalho ver:
Ainda que seja nada
Pó de barro molhado que ao barro seco tornará:
Descobri, grão de poeira que seja
Por menor que seja
O grão pode comprometer toda a engrenagem.
E logo me vem uma voz e diz: -E daí
9 de fevereiro de 2010
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