segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


PÓ DE ESTRELAS

Tudo que é dado ao homem errar
                                          Errei
Caminhos desvios
Cortei veredas
Estreitos, mares
Abismos. astros
Todos os lugares
Porquanto possa haver neste mundo e noutros
Feéricas estrelas
Esféricas esferas celestiais
Continentes inteiros plantados
Nos canteiros das galáxias espalhados
E outros mais
                     Sim, viajei
Naveguei por todos os pontos 
Os do mar e os cardeais
Deste lado do tempo e espaço
E do outro lado deste Universo
Entre outros,
Para entre espantado e espantalho ver:
Ainda que seja nada
Pó de barro molhado que ao barro seco tornará:
Descobri, grão de poeira que seja
Por menor que seja
grão pode comprometer toda a engrenagem.

E logo me vem uma voz e diz: -E daí




9 de fevereiro de 2010



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