PÓ DE ESTRELAS
Tudo que é dado ao homem errar, errei.
Errei
Caminhos cortei veredas
Estreitos, mares e todos os lugares
Porquanto possa haver neste mundo
Abismos, astros, estrelas
Feéricas, esféricas, astrais esferas celestiais
Continentes inteiros nos canteiros das galáxias
E outros mais
Sim, viajei
Por cada ponto cardeal do Universo naveguei
E ainda que nada e agora seja aqui
Sem causa e sem rota descobri,
O mínimo grão de areia
Esse eu infinitesimal e adverso
Pode encrencar da engrenagem toda a cadeia.**
02.2010
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