MEDUSA
Junto o pó da ferrugem à pá do tempo,
Deixando anoitecer as ferragens possuídas da fúria das horas.
Amanhã, quando anoitecer outra noite negra nas asas da borboleta,
Não serei eu
Senão o pó da ferrugem antiga que rugia das ferragens agonizantes de solidão.
Nada mais.
7 de abril de 2011 - Ricocheteio a um verso de Rita Medusa
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