quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


MEDUSA

Junto o pó da ferrugem à pá do tempo,
Deixando anoitecer as ferragens possuídas da fúria das horas.

Amanhã, quando anoitecer outra noite negra nas asas da borboleta,
Não serei eu
Senão o pó da ferrugem antiga que rugia das ferragens agonizantes de solidão.
Nada mais.

7 de abril de 2011 -  Ricocheteio a um verso de Rita Medusa

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