É claro que não sei de nada.
E se o soubesse, por minha própria constituição,
O que agora ignoro, oficialmente o ignoraria,
Pois que é para isto que se inventa certas coisas,
E certas coisas compreendem até certo ponto, pensam que sabem,
Mas não sabem.
E todos sabemos,
O amanhã virá mas ninguém sabe dele nada.
Sim, porque se sabe,
Esse é o efeito do giro na espiral cósmica,
Cabe ao sol o papel de todo dia atrás da montanha despertar,
E cabe ao sol dourar o dia e sua luz revelar a forma,
Uma vez que nada, absolutamente nada mudará a direção do destino universal.
E eu não sei de nada mesmo.
E sei que ninguém sabe.
E se o sabe,
É porque pensa que sabe.
04.03.2017**
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