ESTRELAS
Jamais olhei para o céu com ódio.
Todas as noites que me foram possíveis,
E todos os dias que lembro ter vivido
Para o céu olhei.
Eu olho o céu com amor
E do céu evoco o poder,
E alguma coisa em mim move
E se move;
Então transpiro mais
O coração acelera
Se acendem as partículas invisíveis e,
Não raro,
Fico tonteado
As pernas bambeiam
Me seguram as paredes.
Olho para o céu
E de olhar sabendo:
Não tenho as estrelas,
Nem aquilo que mais amo
O tenho mais.
Sim,
"O amor que move o sol e as outras estrelas".
24.01.2014
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