segunda-feira, 25 de novembro de 2013

REFLEXÃO

Somos tudo todos a mesma coisa.
Tudo neste universo, para que um viva, outro tem que morrer. Em todas as ordens e hierarquias que formam e informam este universo visível /oculto, esta é a Lei Máxima.
Em todos os planos e contra planos deste universo, alguma coisa só tem sobrevida se tiver a capacidade de transformar  outra coisa em si mesma, gerando o que chamamos de energia
vital.
É uma cadeia que gira à volta de si mesma, a si mesma se impulsionando para o existir. 
Talvez daí o  mito de um Deus incriado. Se há mais de um, são "os deuses", se são duplos, foram criados, se criados, são muitos. Sim, os deuses. E é uma cadeia em que ela própria se auto alimenta com o cuidado absoluto de cada um dos elos para não se romper.
Desde o mais ínfimo bóson, passando pelo núcleo atômico, moléculas, partículas visíveis, a água, a terra, o sol, as estrelas, constelações, galáxias que estão presentes do começo ao fim deste universo, tudo está encadeado para que tudo se resuma a um incalculável, mas aferível, condicionamento numérico, que é a mais primitiva de todas as leis que regem esta manifestação, qual seja, tudo quanto morre se transforma, em escala universal, em outra coisa, que em verdade é tudo e todas as coisas numa só, o caldo do universo entranhado no inteiro reino da morte.

23.11.2013


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