domingo, 24 de novembro de 2013

POETA

Estou carpinteiro 
De  versos sonho
Esquadro entalho 
Rima  na linha da sina 
A sonhar sonhos
Orgias de poemas 
Em estar a dormir e acordado
Pago de ser artífice de volutas 
No carme fazer a dobra de  ventos 
De coisas ser mago encantador 
De palavras domador de estrelas 
E serpentes brotando de galáxias
Verbo que se semeia no tempo
E se colhe 
Azeite pão e vinho
Alento frutado de luz.

Há quase um vislumbre de poesia
Em aqui querendo fazer morada
Aqui.

Às vezes sonho que sou poeta.

24.11.2013

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