Eaí, Capitã del Mato, 'entonces' cómo son las cosas allí? recuerdos, ¿ves?
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
FUSO
Ando tão confuso sem oriente;
Não sei se é onde me acho
Ou efeito do fuso horário.
Se eu bebesse
Diria que ando a estar embriagado
Mas não saí do lugar,
Às vezes penso estar em Cadaqués
De outras em Alicante
Quando em verdade o mar,
Aquele ali à minha frente,
Para lugar algum me leva
Que não seja voltar ao lar.
26.09.2013
Ando tão confuso sem oriente;
Não sei se é onde me acho
Ou efeito do fuso horário.
Se eu bebesse
Diria que ando a estar embriagado
Mas não saí do lugar,
Às vezes penso estar em Cadaqués
De outras em Alicante
Quando em verdade o mar,
Aquele ali à minha frente,
Para lugar algum me leva
Que não seja voltar ao lar.
26.09.2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
ESPANHA
Esta noite,
Que nem dormida ainda foi,
Sonhei que esteve aqui,
No engenho em que se engendra a serpente
Acima dos cem degraus
Solene esteve o rei de Espanha.
Navegou barcos n'areia
Escreveu num tear desvios
Nesta linha o desprezo
Naquela a devassidão
E na outra o desconcerto.
Esta noite,
Que nem dormir ainda dormi,
Em sonho vi da mentira a outra face
Entre uma e outra cama aquela que sibila
"Tranquila paz amigo",
Na língua supurando o veneno da simulação
Entrededos na mão o punhal da traição escondido.
Esta noite,
Antes de dormir
Vou orar.
24.09.2-13
Esta noite,
Que nem dormida ainda foi,
Sonhei que esteve aqui,
No engenho em que se engendra a serpente
Acima dos cem degraus
Solene esteve o rei de Espanha.
Navegou barcos n'areia
Escreveu num tear desvios
Nesta linha o desprezo
Naquela a devassidão
E na outra o desconcerto.
Esta noite,
Que nem dormir ainda dormi,
Em sonho vi da mentira a outra face
Entre uma e outra cama aquela que sibila
"Tranquila paz amigo",
Na língua supurando o veneno da simulação
Entrededos na mão o punhal da traição escondido.
Esta noite,
Antes de dormir
Vou orar.
24.09.2-13
domingo, 22 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
ALMA
Estou cansado
E sem o mínimo de pena de mim.
Nem vontade de chorar tenho, sabe,
E meus olhos claros vêem o que tem que ser visto,
Luz onde está a morada da luz
Escuridão na ausência daquela
E sombras ondem pousam as sombras.
Antes fosse esse cansaço
Da carne
E não tão dentro de algum lugar
Distante em mim
Mar remoto
Onde minhas canoas não podem aportar
Nem costurar cais de mansidão
Tear d'harmonia.
Estou tão cansado,
E fosse da carne esse tão profundo cansaço
E deitar-me-ia, e dormiria
Mas não, não há como fazê-lo,
Há que se beber da vida o inteiro cálice
Acordada ou não
E ainda que calada a dor,
Ir em frente,
Alma,
E quem sabe ainda algum sorrir.
14.09.2013
Estou cansado
E sem o mínimo de pena de mim.
Nem vontade de chorar tenho, sabe,
E meus olhos claros vêem o que tem que ser visto,
Luz onde está a morada da luz
Escuridão na ausência daquela
E sombras ondem pousam as sombras.
Antes fosse esse cansaço
Da carne
E não tão dentro de algum lugar
Distante em mim
Mar remoto
Onde minhas canoas não podem aportar
Nem costurar cais de mansidão
Tear d'harmonia.
Estou tão cansado,
E fosse da carne esse tão profundo cansaço
E deitar-me-ia, e dormiria
Mas não, não há como fazê-lo,
Há que se beber da vida o inteiro cálice
Acordada ou não
E ainda que calada a dor,
Ir em frente,
Alma,
E quem sabe ainda algum sorrir.
14.09.2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
RECAPITULANDO
No silêncio das catedrais
A cada hora do dia e da noite,
À luz do que revela a verdade.
Por falsa acusação
Do primeiro ao último,
Cada capítulo um açoite.
Por cada ameaça
Uma quebra de linha
Em ti redobrada desgraça.
Por cada má característica
Em ti a morada queda e miséria
Ausência do face a face.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
PACIENTE
Estou doente.
Doente de me pensar.
Doente de me pensar como ser humano.
Doente de pensar que existem arsenais de morte.
Doente de pensar a guerra por todo o planeta terra
Doente de pensar naves de destruição em massa.
Doente de pensar nos silos secretos forrados de ogivas nucleares
Doente de pensar armas químicas ardendo a queima de inocentes
Doente de pensar e sabendo:
Se eu soubesse não estaria assim,
Tão doente de pensar.
8.09.2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
"ALGUM MAL ENTENDIDO II"
Setembro chegou.
O tear vai engolindo a linha.
Pega gonorréia no alheio
Acusa amizade colorida
-Dessas que comem à mesa,
Dormem com o pijama do dono
Escova de dente no pote
Lado certo na cama-,
Enfim, dessas amizades assim,
Tipo
"Não tenho e aliás nunca tive nada com você..."
Manja, pistoleira?
(Piscar de olhos oblíquo.)
Pega doença venérea com outros
E acusa amizade colorida de tê-la contaminado.
E se acredita do bem.
Não é do bem.
É do mal e pratica o mal,
É mentirosa
E praticante da mentira
É setembro.
O mal pelo mal.
Dossiê CM
Setembro chegou.
O tear vai engolindo a linha.
Pega gonorréia no alheio
Acusa amizade colorida
-Dessas que comem à mesa,
Dormem com o pijama do dono
Escova de dente no pote
Lado certo na cama-,
Enfim, dessas amizades assim,
Tipo
"Não tenho e aliás nunca tive nada com você..."
Manja, pistoleira?
(Piscar de olhos oblíquo.)
Pega doença venérea com outros
E acusa amizade colorida de tê-la contaminado.
E se acredita do bem.
Não é do bem.
É do mal e pratica o mal,
É mentirosa
E praticante da mentira
É setembro.
O mal pelo mal.
Dossiê CM
DIALÉTICA
Estava triste de me pensar
E pensar no homem nesta manhã
E pensei na doçura das águas dos rios
E pensei no sal das águas do mar
E ingênuo pensei
Se as águas dos rios são doces
São lágrimas de alegria as águas dos rios
E feitos de lágrimas amargas os mares salgados.
E pensei outras coisas nesta manhã
Em que estava triste de pensar
O homem
Eu
Outra pessoa
E pensei,
Tem certos dias que somos ridículos,
Ridiculamente ingênuos.
04.09.2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
VENÉREA
Pegou noutra esquina
No bonde dos amantes
Meia dúzia de uma vez
A insaciável mefista
Da venérea doença
O escarro o cheiro a cor
E, como quem fia um tear doente,
Noutro homem a culpa colocou.
E fiandeira e tear doentes
Em linha de arrebento
Diante das 7 canoas se quebraram.
03.09.2013
Dossiê CM
Pegou noutra esquina
No bonde dos amantes
Meia dúzia de uma vez
A insaciável mefista
Da venérea doença
O escarro o cheiro a cor
E, como quem fia um tear doente,
Noutro homem a culpa colocou.
E fiandeira e tear doentes
Em linha de arrebento
Diante das 7 canoas se quebraram.
03.09.2013
Dossiê CM
"ALGUM MAL ENTENDIDO"
O troco chegará.
É setembro.
No tear das horas se alinham as outras
Horas de sair e chegar.
Marcar e desmarcar com certas pessoas.
É ruim, muito ruim.
Às vezes para o resto da vida.
E como beber e não se embriagar.
De alegria.
É como beber e amargar
Do encontro desmarcado
A ofensa ressentida.
Para sempre
Sem hora marcada.
Para sempre
Sem hora marcada.
O troco chegará.
03.09.2013
Dossiê CM
Dossiê CM
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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