BEIRA-MAR
De andar, vou beirando a franja do morro,
De bom lugar onde ver o nascer do sol,
E testemunhar a luz se agarrando aos dedos das folhagens,
Árvores gritando pássaros descompassados de vida,
Uma floresta sonora fazendo fanfarra em minha carne.
E sigo a trilha sem importar caminho
E por vezes jogo meu corpo lasso à grama,
De joelhos sugo o orvalho das folhas d'água,
Me inundo de nuvens transparentes do céu azul,
Cheirando a flor do mato como se dela fosse o perfume.
07,23.07.2013
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