A TRANSMUTAÇÃO DO VINAGRE
O que prevalece é o som das teclas se debatendo nos dedos,
Ao fundo o tic-tac dos relógios ressoando planos e estratégias,
O silêncio do tempo pingando gotas de esperança,
Só não se sabe de que,
Porque se soubéssemos, outra história seria.
Amanhã,
E já é dia,
E o dia desponta e todos dos dois lados se preparam,
Largo da Batata, onde um diz que não
Existe amor em SP,
Uns dizem 30 mil
Outros quinhentos
Nós queremos um milhão,
Da população de 11 milhões 10% na calçada
Pelas planícies,
Nos altos e baixos de Pinheiros espalhada,
É o que se fala na rede
Em papéis, como as antigas filipetas de mão-em-mão espalhadas.
A segunda-feira já desponta e nela um líquido fervor se espalha,
Sim, outra vez a palavra espalha e novos tempos se anunciam.
E a corda que apertou o giro do tempo não volta mais p'rá trás,
E quando é crescente não há outro caminho que a lua cheia.
17 de junho de 2013, n'outono do vinagre
Barricadas murada metal já montadas
A cavalaria seus cavalos tropa de choque
Troca de direção do vento afora Brasil
E o que era vinagre tão óbvia rima
Como por milagre virará, de viração,
Fogo tempestade entre homens furação.
O que vós quereis ouvir?
16/17.06.2013
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