VOLÚPIA
O beijo, a carícia
O estalar dos lábios
O roçar da palma da mão e da língua,
Na outra língua bebendo outra língua
Entre os dedos a delicada carne, o cheiro
Das cascatas, entre frestas, declives, subidas,
E um sem-número de vertigens iluminadas de doçura.
Teu beijo veludo e tempestade,
Tuas carícias nuvem e faca,
A quase dor e gozo de gozar teu corpo inteiro,
Tua presença lume e luz de jóia rara,
Eu nem saberia dizer,
Uma palavra simples que fosse,
Arara, vermelha, olhos, bem-querer,
Que te cobrisse inteira do que em ti quero exaltar,
A delícia de estar na carícia de tuas mãos e beijos.
26 de março de 2011.
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