DESTINO
Fosse eu denominar ficção o que vivi,
E que vivo tenha por nome fatalidade ou sina
Ou chame-se a isso encruzilhadas do destino,
Quiça rua sem saída ou mar de vista divina,
O que me fez e me faz a vida é seguir.
Muitas vezes arrastando malas de sapatos
E chumbo de um lado para o outro sem porvir,
13 vezes pelo mundo sem raiz os mesmos atos
Um outro teto, outras paredes, outra companhia,
Às vezes janelas que dão para o infinito
De outras a escuridão de uma sala ligada na internet.
Talvez esta a razão, outra vez,
A se estar como agora ilhada de malas,
Passagem de ida no bolso
Choro lágrimas descalças
Por não saber onde ir.
06.03.2013
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