DESPEJO
O que fazer agora,
Que o balde do coração entorna
Despeja fora o líquido quente
Fluído a invadir do corpo estádios
E outras escalas e paisagens do meu ser e alma?
O que fazer agora,
Quando se derrama pelas calçadas e esquinas
E quartos de hotéis e bares amarelos
Por todos os lugares onde vou
O balde do meu coração
Em golfadas despejando urgente
Sobre o banquete da vida
Derramado este amor tão delicado?
21 de dezembro de 2010
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