quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


VAZIO

Escrevo pelas paredes do meu crânio,
Por dentro e por fora do meu quarto,
Tatuo em fogo teu nome na minha carne,
E chamo-te, calor, sem que nada me ouça.

É noite, grito em silêncio teu nome,
Os deuses acordam e admoestam-me:
Amar tanto assim..., murmuram
E cobrem-me de reticências povoadas de branco e negro,
Esses pontos finais que só fazem estender essa dor,
A dor de ouvir nenhuma resposta ao chamado.

19 de março de 2011

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