PERMANENTE
Assim como as pedras,
As palavras estão rolando.
E de rolar estão em desgaste, se acabando
E eu sem palavras para descrever,
Do começo do dia
Ao último respiro acordado de madrugada,
Em minha mente a tua imagem perene e presente.
Os quadros que pinto,
A cama que arrumo,
O quintal que varro,
A comida que faço,
Em tudo quanto haja algo relacionado
Em todos os lugares por onde vivo e passo
Por todos os espaços há de você traços,
Uns largos, outros finos e rasos,
Mas não há um só lugar
Um só ponto em que não estejas,
Palavra por palavra, inteira, completa, aguda
Língua a soletrar a letra que escreve teu nome em mim,
Amada.
29 de julho 2011
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