NOITE
Anoitece;
Lá fora as coisas ficam escuras
E aqui dentro a noite vem me habitar,
A noite inteira morando dentro da noite
Negra boca a me engolir em ondas
Noite de espesso negrume
Caldo de betume fervente sobre sonhos derramado,
Vertigem em meio ao carrossel de sonhos a girar.
Anoitece
E com a noite chega o cortejo da tua ausência
Mais brilhante que o brilho que o sol brilha,
E aos poucos todos vão chegando, sombras
Os seres habitantes da minha solidão.
12 de agosto de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário