quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

2011 - ÚLTIMO POEMA DE 2011- ***


VÁCUO

À noite, já bem noite,
À hora da solidão,
Calmo me sento à beira do céu estrelado,
Pano tecido e estampado de negros abismos
E algazarras atômicas e quânticas luminescências,
-Há quem diga 100 bilhões de astros em fogo via láctea,
Sóis maiores à décima potência da estrela anã que nos guia,
Pela vastidão cósmica intangíveis 200 bilhões de galáxias,
E mais e mais e mais,
Para além outras paralelas, 
Outros Universos glaciais.

Vácuo.
Palavra.
Quadrado.
Mistério.
Desconhecido.
Escada.
Escala.

Qual seria a medida do vácuo?

...

Pode se medir a ausência daquilo que não existe mais?

27 de dezembro de 2011 (Colar de palavras)

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