segunda-feira, 30 de março de 2015
CAVERNA
Sobrevivi,
Cheguei até aqui.
E continuo sem saber quem sou
Sem saber onde estou,
Nem para onde vou.
O que mais importa?
29.03.2015
domingo, 29 de março de 2015
CAVERNA
O barro que acha que pensa, -e talvez por isso pense mesmo-. e se sabe
Homem-pó que ao Pó tornará. no definir um grave pensamento a ponto
de o mesmo se tornar um incômodo:
-A noção de que esta encravada em mim, até a medula, uma Eternidade.
29.03.2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
CHORADEIRA
Ai, essa tristeza profunda de eu, Homem feito, não ter tido uma mãe no Paraíso. Deu nisso.
24.03.2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
PARAÍSO
A árvore da ciência do conhecimento do bem e do mal é o instrumento
de controle de maior poder neste universo.
23.03.2015
FALTA DE MÃE
Descobertas do barro que pensa
Como Homem. meu grande e maior problema é que não tive uma mãe no Paraíso.
E o que confundo com "nostalgia da casa perdida" é, em verdade. frustração pelo
não acontecido, ou seja, ausência absoluta de mãe no Paraíso. Deu no que deu.
Nem Freud quis se meter com isso. Caso de difícil direcionamento e solução.
23.03.2015
Como Homem. meu grande e maior problema é que não tive uma mãe no Paraíso.
E o que confundo com "nostalgia da casa perdida" é, em verdade. frustração pelo
não acontecido, ou seja, ausência absoluta de mãe no Paraíso. Deu no que deu.
Nem Freud quis se meter com isso. Caso de difícil direcionamento e solução.
23.03.2015
UMA NAMORADA
Para se ter face-a-face
Olhos nos olhos
Todos os sentidos.
Para se abraçar e sentir coisas
Com um querer se desmanchar no outro
E ser dois num só.
Para se beijar até dar cãibra na língua
E se pedir mais
Me beija mais.
Para se falar todas as línguas,
As nossas, inclusive.
Para se deitar juntos e dormir.
Mas só depois que a prática da imaginação
Por inteiro se esgotar no suor dos corpos.
Para se estar juntos
E juntos não fazer nada.
Para se sentar no sofá da sala
E um ao outro ler
Poesia, conto, prosa, romance
E fazer amor.
Para se andar na Paulista
E, quem sabe -o imaginação!-
Dar uma rapidinha escondidos na garagem dalgum banco.
Para se levar ao cinema
E beijar antes durante e depois do filme.
Para se levar ao cinema
A assistir ao filme por ela escolhido.
Para ir com ela ir a um café
E do café beber toda possível cumplicidade.
Para poder se falar sem sombra de mentira;
-Eu amo você.
23.03.2015
domingo, 22 de março de 2015
NAMORADA NOVA
Vou arrumar uma namorada nova. De qualquer idade. Para diversão a dois. Sério.
22.03.2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
TURBULÊNCIA
Somos apenas pontos de passagem -homem, és pó e ao pó tornarás-,
para outros chegarem a outros hemisférios celestes.
17.03.2015
DIÁLOGO NA NAVE
-Bem, isto sabemos: só não sabemos quem somos. nem de onde viemos,
nem para onde vamos, fora isso, tudo corre normal, dentro dos procedimentos
cósmicos e comezinhos.
;;;
-Alguma sugestão?
;;;
04,03.2015**
CONTO
Zap na tv, programa de entrevistas com ganhadora de reality show. Na platéia, a mãe
da entrevistada. para quem o apresentador pergunta o que ela tinha em casa:
-Quinze cachorros,
-E o que mais?
-Posso falar?
-Pode,
-E mais uma cadela, que é a minha filha aí.
18.03.2016
segunda-feira, 16 de março de 2015
CONFESSIONÁRIO
Que imaginação é essa que criou a árvore da ciência do conhecimento do bem e do mal?
16.03.2015
CONFESSIONÁRIO
Meu coração confrangido de tristeza: da compreensão do que sou: -um animal frágil-,
muito frágil-e das coisas que me rodeiam.
Uma tristeza abissal, lodosa, espessa e muito escura.
muito frágil-e das coisas que me rodeiam.
Uma tristeza abissal, lodosa, espessa e muito escura.
Uma tristeza que nem a lágrima mais amarga de sal e sentida pode aliviar.
No entanto, radia a vida e a Vida se irradia em mim, qualquer que seja a condição.
E há que queimar, até que o último resquício de pavio se dissolva na própria chama.
16.03.2015
CONFESSIONÁRIO
Meu coração confrangido de tristeza: da compreensão do que sou: -um animal frágil-,
muito frágil-e das coisas que me rodeiam.
Uma tristeza abissal, lodosa, espessa e muito escura.
muito frágil-e das coisas que me rodeiam.
Uma tristeza abissal, lodosa, espessa e muito escura.
Uma tristeza que nem a lágrima mais amarga de sal e sentida pode aliviar.
No entanto, radia a vida e a Vida se irradia em mim, qualquer que seja a condição.
E há que queimar, até que o último resquício de pavio se dissolva na própria chama.
16.03.2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
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